Com Santana Lopes o PSD foi um partido populista, errante e politicamente inconsistente. Santana foi a votos e obteve, mais coisa menos coisa, 27% deles. Depois veio a Dra. Manuela e o PSD inflectiu 180 graus. Começou a falar verdade, ganhou coerência política e programática, numa palavra: credibilizou-se. Tornou aos votos e, mais coisa menos coisa, arrebanhou outros tantos 27%.
E é aqui que reside o desafio do próximo líder social-democrata. Na capacidade de fazer a síntese entre o PSD de Santana e o PSD da Dra. Manuela e congregar numa mesma eleição (este aspecto assume um carácter determinante) os 54% de votos, mais coisa menos coisa, que separadamente somou nas duas últimas eleições legislativas.