(foto avistada aqui)
A 22 de Agosto, na São Caetano (à Lapa), Manuela apareceu e dirigiu-se aos seus discípulos companheiros dizendo: É preciso pedir a demissão do Ministro da Administração Interna! Assim seja.
Já as declarações de Mário Lino chamam a atenção para os riscos de ter este ministro dentro do governo.
Afinal, uma inesperada combinação dos elementos Ouro e Prata - espécie de Mastermind olímpico - arremessa a participação portuguesa em Pequim para os píncaros, e faz Vicente Moura sonhar com os amanhãs que saltam.
O que me leva a pensar que quando, há dois dias atrás, o Presidente do Comité Olímpico de Portugal anunciou o seu abandono da competição, justificando-se com o incumprimento dos objectivos traçados, ou fez mal as contas, ou, mais grave, revelou uma inqualificável falta de confiança no desempenho dos atletas ainda em competição.
Com a delegação portuguesa - atletas e responsáveis - a revelar um surpreendente desempenho na modalidade de lançamento de bocas, as esperanças de uma saída honrosa - traduzida numa segunda medalha - recaem agora na final do Triplo Salto, dentro de escassos minutos.
Nelson Évora vai saltar com a nação às costas, o que em termos competitivos não é propriamente uma vantagem, sobretudo para quem tem de se levantar bem alto no ar e voar, voar...
É preciso ler a descrição técnica do seu fato de competição para perceber porque foge Michael Phelps: «... repele a água, optimiza a postura dos nadadores, diminui o arrasto (resistência à água) e comprime as massas oscilantes do corpo, na zona das coxas, peito e barriga.»
«No Diário de Notícias eu divirto-me todos os dias a ler a mais tendenciosa cobertura do PSD que existe na imprensa portuguesa (...), uma espécie de boletim de amigos de Passos Coelho, disfarçado de jornalismo.»
O mau tempo que se faz sentir na capital chinesa obrigou ao cancelamento de algumas das provas da agenda olímpica.
O dia de hoje poderá, assim, significar o fim da série de resultados menos felizes que teima em perseguir os atletas portugueses.
Depois de em 2005 a Pontinha de Guterres ter arrasado com o Pontal de Nogueira, a festa perdeu muito do seu fulgor, estando hoje reduzida a uma espécie de celebração da nação laranja, no exílio.
Não me é difícil, pois, entender o desconforto pessoal de Manuela Ferreira Leite, ao imaginar a passear-se no Pontal, por entre as pontas das facas afiadas, acompanhada por esse expoente máximo da ínclita direcção de Menezes.
Difícil é compreender o interesse dos militantes na presença da Senhora, dispondo-se a escutar uma, mais do que certa, intervenção mobilizadora sobre aquela coisa dos Açores, ou outra do género.
«Cienistas prestes a criar capa da invisibilidade»
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, anunciaram que estão prestes a conseguir criar um material que pode tornar objectos tridimensionais «invisíveis».
(...)
Por enquanto, os cientistas acreditam que a descoberta poderá ser usada em lentes microscópicas, mas afirmam que os princípios dos materiais poderiam ser aplicados em maior escala para criar «capas de invisibilidade» grandes ou suficiente para esconder pessoas.»
No rescaldo da operação policial que pôs fim ao assalto/sequestro de uma agência do BES, vitimando um dos assaltantes, há por aí quem veja - de forma mais envergonhada, uns, com fundamentações mais matemáticas, outros, ou filosóficas, outros ainda - qualquer coisa entre a precipitação e a desproporcionalidade na intervenção das forças policiais. Aparentemente a PSP deveria ter tido o cuidado de pedir aos sequestradores que fizessem o favor de disparar sobre um dos reféns, para, então na presença de dados concretos, melhor avaliar das suas verdadeiras intenções. Escrever é fácil, quando não temos de decidir...
«Benfica é igual ou melhor que o Real Madrid».
Combustíveis trepam, lucros tropeçam, acções disparam.
Começo a achar que Sua Excelência está a levar esta coisa da constitucionalidade do Estatuto Político-Administrativo dos Açores demasiado a sério...
(*) Notícia DN
«Não há razão nenhuma para que o maior banco português pertença ao Estado»
(António Borges, em entrevista ao Diário Económico - 4 Ago. 08)
«Sugerir a sua venda [CGD] é não ter a mínima das sensibilidades para o que significa a Caixa para o nosso tecido familiar. Seria um erro político sem dimensão...»
(Manuela Ferreira Leite, em entrevista ao Diário Económico - 28 Maio 08)
Então não é para baixo que todos os Santos ajudam?
(Dei com o nariz na foto, aqui)
Tomara que caia!
A avaliar pela gravidade da postura e a crueza das palavras de Cavaco Silva, é fácil perceber que o presidencial nariz detectou o que parece ser um desagradável odor a condimento de mostarda, no ar... Força, Excelência! Não se resigne, não baixe os braços!